Poucas vezes conheci uma pessoa que convivia bem com todas as classes: ricos, pobres, brancos, negros, crianças, jovens, idosos. Sempre uma palavra amiga, um bom conselho.
Não conhecia nada de futebol, mas de música e filmes sabia tudo.
Teve uma fase de DJ que consumia a sua saúde, depois veio a fase da musculação o que o tornou mais saudável. Atendia a todos com muita simpatia. Nunca o vi atender um pedinte, um mendigo com frieza ou mau humor; se tinha um salgadinho sobrando, dava, se não tinha, falava educadamente "hoje não tenho".
Quantos amigos passaram e beberam uma geladinha e comeram um kibe ou charuto delicioso; e olha que o Gula Gula é (era) apertadinho,mas cabia todo mundo; igual era o seu coração.
Um carinho imenso com as crianças dos colégios em volta. Chamava minha filha de Day e meu filho Biel. Me consolou muito quando Deus levou o meu Biel.
Quantos bailes do Cafona, bloco das piranhas, carnavais ele abria o Gula Gula para trabalhar e ajudar os amores da vida dele, seus filhos Érica e Edu, dois jovens maravilhosos que vão levar o legado do pai para vida toda: ajudar a todos sem ver cor, status social, poder aquisitivo. Pouca gente sabe, mas o Gerson ajudava muita gente.
Viveu e curtiu a vida como pode; lutou como um guerreiro, e Deus achou melhor levá-lo.
Fiquemos com o sorriso, a gentileza, a educação, a vontade de servir o próximo.
Que Deus te receba de braços abertos meu querido amigo Gerson, Gersinho, DJ Blade.
Uma singela homenagem dos amigos: And, Soraia, Day, Biel (in memoriam)... e dos tantos outros que sentem essa vontade de te fazer esse carinho especial...
Imagem: Reprodução
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