A vida é um labirinto repleto de espelhos, olhar para si mesmo e para fora do labirinto diante do infinito não é algo simples, pois existem diversos caminhos cobertos por flores e espinhos capazes de causar diversos reflexos, como o que compreendemos e sentimos como dor, entretanto, quando compreendemos mais sobre a dor e aprendemos mais sobre o amor e o praticamos, sentimos menos frio e nos cobrimos com o cobertor capaz de trazer mais conforto,calor e paz.
Caminhamos descalços nos paradoxos...Tendemos a transitar entre o passado e o que pode vir a ser o futuro, nos esquecendo de vivenciar o presente do presente, do agora. O passado fica na história e o futuro por sua vez será um novo agora.
Possuímos memórias e imaginações, pássaros e dragões, mas cabe a cada um escolher no que irá se tornar, como irá voar.
A existência humana é um labirinto de espelhos diante do infinito no qual transitamos entre os altos e baixos de pés descalços, mas o amor é capaz de criar em nós e no mundo que nos cerca certas camadas de proteções que dependem do que habita no coração e nos corações.
Para refletir a respeito dos altos e baixos da existência humana, sobre as flores e espinhos dos caminhos, compartilho o poema “A Flor do Amor”, poema de minha autoria.
A Flor do Amor
Para o ódio e para as amarguras do rancor, que refletem variadas formas de dor, estendo a mão oferecendo a flor do amor.Flor que carrega os seus espinhos de tanto que sangrou e chorou.
Na verdade, rosas não se calam. Falam.
Ah, como falam...
A causa da sangria foi nobre.
Ela perdoou e desabrochou.
Por Jhean Garcia
Imagens: Reprodução
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