A análise da gestão do então prefeito, o médico Alessandro Cronge Bouzada, indicou três irregularidades e 17 impropriedades e suscitou 20 determinações e duas recomendações.
Dr. Alessandro Bouzada, ex-prefeito de Paraíba do Sul |
Além disso, o então prefeito também descumpriu o que estabelece a Lei Complementar Federal nº 101/00, ao assumir despesas sem caixa disponível nos dois últimos quadrimestres de seu mandato. Tal irregularidade resultou em insuficiência de caixa no montante de R$ 383.084,81.
Entre as impropriedades identificadas, está a aplicação de apenas 18,86% das receitas oriundas de impostos e transferências no desenvolvimento do Ensino, descumprindo o limite mínimo legal de 25%. Dado o cenário pandêmico, esta questão foi considerada uma impropriedade, e não uma irregularidade.
Para compensar o investimento abaixo do exigido por lei, o atual governo municipal terá de aplicar até 2024, além dos 25% anuais, o montante de R$ 4.354.867,34, resultante da diferença entre o mínimo estabelecido de despesas e o apurado no exercício 2020.
Foi registrado também que o município aplicou 21,17% das receitas de impostos e transferências em Saúde, cumprindo o mínimo de 15% previsto na Lei Complementar Federal nº 141/12.
Com as informações do TCE-RJ
Imagens: Reproduçãofull-width
إرسال تعليق