“Pátria amada, sim! Pátria armada, não!”


Em dias festivos, em clima de todos nos voltarmos aos imenso amor de nossa Mãe do céu, precisava ser mesmo um filho querido e abençoado – a Ela desde sempre consagrado – a acrescentar, à letra do hino nacional brasileiro, o refrão que faltava!

Com a autoridade que o sacerdote lhe confere, força e coragem, Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida-SP, o proclamou, estando dentro do maior Santuário Mariano do mundo.

E o brado vigoroso ecoou forte, dentro e fora do templo sagrado. E enraizou-se em nosso coração, em nossa memória. Jamais esqueceremos o impacto, a emoção, a santa alegria daquele momento.

Mas em algum outro lugar, ou ali mesmo, por perto, alguém de coração vazio de Deus, também ouviu o forte brado, as sábias e santas palavras do arcebispo.

Mas quando Deus não faz morada em nosso coração, o Maligno, sempre às espreitas, acha uma brecha e ali entra, sem ser convidado. Rápido e rasteiro toma conta do espaço. E aí faz estragos. Atira pra todos os lados. Faz o que bem entende.

Só pode ter sido isso o que aconteceu com o Deputado Frederico D’Ávila (PSL-SP), no dia 14 de outubro. Daí em diante, possesso, só ofensas, injúrias, acusações injustas, impensáveis e inaceitáveis – contra o Papa Francisco, contra Dom Orlando Brandes e contra a CNBB.

Os perversos “adjetivos”, endereçados pelo infeliz parlamentar às autoridades eclesiásticas e à entidade religiosa de nosso país atingiram não só a estes, mas a toda Igreja Católica, do mundo inteiro.

Deixando-se levar, se “contaminar” por maus exemplos políticos de nosso país, Frederico D’Ávila, com certeza, envergonhou sua família, seus amigos e aos seus – já arrependidos – eleitores paulistas. O tempo se encarregará de trazer-lhe as consequências.

Nos seus pedidos de desculpas “esfarrapadas”, até afirmou que o Papa Francisco é um líder sacrossanto! Saberia, o parlamentar, o significado dessa palavra?!

Mas, voltando ao título deste modesto mas sincero artigo, como se faria mudança na letra do hino nacional brasileiro? Muito simples: no lugar de ‘idolatrada”, colocaríamos “e não armada”. Cinco sílabas em cada expressão! Daqui por diante, sempre cantarei assim:

“Ó Pátria amada,
e não armada
Salve! Salve!”


Mais do que antes, precisaríamos hoje, agora, buscar a paz. A verdadeira Paz! A que Jesus ressuscitado a todos desejou. E ainda hoje, e para todo o sempre, nos deseja.

Como rezamos e felizes cantamos, durante a Novena e missas festivas à Senhora Aparecida, continuemos cantando e clamando este também belo refrão:

“Ó Senhora, Mãe do povo brasileiro,
Maria, clamamos a Vós!
Lá no céu, rogai a Deus por nós!
Lá no céu, rogai a Deus por nós!”




Por Izabel M. P. Daud (foto)
Imagens: Reprodução

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