A agremiação do bairro do Cantagalo levou os sete sambas de enredo inscritos para a grande final realizada no último domingo (21), no Palácio de Bambas.
Em 2022, a escola vai levar à avenida o enredo "Mokambo", de autoria do pesquisador e enredista Diego Araújo, desenvolvido pelo carnavalesco Gilber Rosa.
Com uma disputa acirrada e belas obras apresentadas pela ala de compositores da escola, venceu a quinta parceria a se apresentar, do samba número 10, assinada pelos compositores José Américo, Dirceu Duarte, Eduardo Bretas, Victor Hugo, Tiago Donato, Flávio Mogeta, Vinícius Mineiro, Bruno Cupertino, Leandro Netto, Batista Coqueiral e Gigi da Estiva.
Com uma disputa acirrada e belas obras apresentadas pela ala de compositores da escola, venceu a quinta parceria a se apresentar, do samba número 10, assinada pelos compositores José Américo, Dirceu Duarte, Eduardo Bretas, Victor Hugo, Tiago Donato, Flávio Mogeta, Vinícius Mineiro, Bruno Cupertino, Leandro Netto, Batista Coqueiral e Gigi da Estiva.
A presidente Gugu, que parabenizou e agradeceu as parcerias pelo bom nível das obras apresentadas, deu um bonito troféu aos compositores vencedores e a premiação em dinheiro no valor de R$ 2 mil, entregues na hora do resultado.
Vim de Aruanda ao toque do tambor (ôôô)
Pela fé no criador, Olorun!
Rogo por teus filhos, meus irmãos
Corpos arrancados de seu ventre
Reféns da crueldade e ambição
Condenados, inocentes
Odoyá! Inaê! Odoyá!
Odoyá! Mareia serena!
Conduza nossa gente à redenção
E leve o pranto ao fundo do mar (2x)
Novo mundo me “acolhe” a ferro e chibata
O preço na pele forjou meu valor
Labuta desumana infeliz
O povo Preto ergueu esse país (2x)
Histórias que teu livro não contou
Racismo estrutural insiste em mascarar
"Levante" que há tempos começou
Quilombo é lugar de libertar
Samba!
A voz que vem do morro reagir
O punho se erguer, empoderar
Ressignificar o existir
Pra “Ordem e Progresso” encrespar
Bambas!
De Dalvas e Coréias, tantos mais
Na dor, não se curvam jamais
São negras estrelas dos meus carnavais
É kizomba de crioulo (lerê lerê)
Tá no sangue, tá na cor (le rê ô)
Escola de Preto é vermelho e branco
Sou eu MOKAMBO! (na 1ª vez)
Eu sou MOKAMBO! (na 2ª vez)
Interprete Benezinho, presidente Gugu e o compositor Eduardo Bretas |
Confira a letra
Saravá!Vim de Aruanda ao toque do tambor (ôôô)
Pela fé no criador, Olorun!
Rogo por teus filhos, meus irmãos
Corpos arrancados de seu ventre
Reféns da crueldade e ambição
Condenados, inocentes
Odoyá! Inaê! Odoyá!
Odoyá! Mareia serena!
Conduza nossa gente à redenção
E leve o pranto ao fundo do mar (2x)
Novo mundo me “acolhe” a ferro e chibata
O preço na pele forjou meu valor
Labuta desumana infeliz
O povo Preto ergueu esse país (2x)
Histórias que teu livro não contou
Racismo estrutural insiste em mascarar
"Levante" que há tempos começou
Quilombo é lugar de libertar
Samba!
A voz que vem do morro reagir
O punho se erguer, empoderar
Ressignificar o existir
Pra “Ordem e Progresso” encrespar
Bambas!
De Dalvas e Coréias, tantos mais
Na dor, não se curvam jamais
São negras estrelas dos meus carnavais
É kizomba de crioulo (lerê lerê)
Tá no sangue, tá na cor (le rê ô)
Escola de Preto é vermelho e branco
Sou eu MOKAMBO! (na 1ª vez)
Eu sou MOKAMBO! (na 2ª vez)
Comemoração dos compositores vencedores |
Imagens: Divulgaçãofull-width
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