Caminhos para a Paz – Parte VI


Vivemos em um mundo onde tudo demanda tempo e energia, onde as tentativas, erros e acertos corroboram para que possamos atingir melhor os nossos objetivos e viver com uma melhor qualidade de vida ao invés de sobrevivermos feito zumbis.

Se faz necessário um despertar da consciência para as diferentes esferas das realidades existentes no contexto existencial para não nos minarmos e aos nossos semelhantes, é preciso compreender as diferentes sintonias e sinfonias da vida para que não fiquemos vagando desalinhados, desajustados, desafinados...

Quem se entrega ao modo avião e por conta própria mergulha em determinados modos automáticos alimenta o dragão da pior versão. Drenar energias positivas para anomalias acaba por desperdiçar muito do bom da vida.

Para que exista um desabrochar eficaz é preciso buscar os caminhos da sabedoria que são alicerçados pelas raízes do equilíbrio, dos planejamentos e dos aprimoramentos que são linkados nos ensaios que envolvem variadas disciplinas nos cenários da vida.

Para que tudo isso ocorra precisamos aprender a olhar com mais atenção para os alimentos que produzimos, que ingerimos e que oferecemos, alimentos frutos das plantações da vida que emergem a cada dia, a cada momento.

Somos suscetíveis aos germes deste mundo e estar com a imunidade baixa costuma representar a necessidade de uma série de tomadas de medidas, sabemos que estamos expostos a até mesmo aos germes mais maléficos, entretanto, não vivemos em uma bolha e não se expor a determinadas situações, não se permitir, não contribuir, não buscar progredir, não se lançar, não se abrir, é se fechar para as oportunidades que surgem, mesmo que às vezes por trás das nuvens. As flores que se fecham não exalam os melhores odores.

Se lançar a novos desafios não quer dizer ser tolo, ser insensato, descuidado e fugir das raízes do bom senso, se lançar a novos desafios não significa se lançar do desfiladeiro, mas se lançar aos mais altos montes com o máximo de prudência possível.

Agir de forma impulsiva e pouco reflexiva pode representar ser dominado ao invés de dominar e direcionar a embarcação, não que ao se deixar levar pelos ventos não se vá chegar a algum lugar, mas a probabilidade de um náufrago obter uma vida de qualidade e de conseguir chegar a algum porto ou ser resgatado é consideravelmente baixa.

Vale ressaltar que pensar fora da caixa não é sinônimo de resultados positivos e significativos, o pensar precisa estar alinhado com o agir, mesmo que para isso seja preciso ir além das margens e transitar fora de determinadas curvas.

No próximo artigo daremos seguimento ao assunto. Até lá!...

Seja forte e corajoso. Não se apavore nem desanime.

Por Jhean Garcia
Imagem: Michel Kwan– Pixabay

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