Não Kontainer, nossas paixões tricolores


Sábado, fomos assistir Sport X Fluminense no Kontainer. Esse novo point dos amantes da boa carne, que você escolhe na hora, sempre acompanhada de uma variedade de chopes bem gelados.

Muito bem localizado e decorado, seus sócios , jovens empreendedores, que conseguiram manter o seu negócio diante das restrições da pandemia, estão de parabéns.

O Kontâiner veio dar mais vida e luz a nossa orla.

Gostaria de pedir aos seus sócios, em nome do respeito que temos pela casa, onde inclusive realizaremos o próximo ensaio geral do Bloco da Barão, que a nós, tricolores, fosse concedido os mesmos direitos reservados aos que lá vão torcer pelo Flamengo e Seleção Brasileira: ter o áudio da partida, não apenas suas imagens projetadas no telão.

Por mais que os Barões da Pisadinha se esforçassem, suas músicas não combinavam com a partida. Pelo contrário, atrapalhavam o espetáculo que, sem o áudio da transmissão, ficou ainda mais frio por não contar com a presença da torcida.

Amanhã, terça, teremos um dos jogos mais difíceis da Libertadores: enfrentar o Cerro Portenho fora de casa. E em nome da torcida tricolor, da qual sou padrinho da Paraiba do Flu, peço aos seus sócios que. carinhosamente, desliguem os Barões quando começar a partida.

Um bar deve ser tão democrático quanto seu país. Abrigar todas as tribos, acolher todos os gêneros, deixar todo mundo usufruir dos mesmos direitos.

Inclusive o direito de ver e ouvir, na sua plenitude, uma paixão que nos fascina, nos domina, que nos orgulha de ser tricolor.

Por José Roberto Padilha

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