Como você costuma olhar e ouvir as pessoas? Faço essa pergunta por que por mais que olhemos a mesma cena acabamos tendo uma visão diferente.
Certa vez um profissional em eletrônica resolveu sua loja no bairro que tinha acabado de mudar pois assim, estaria mais próximo de casa e também poderia fazer amizade com a vizinhança.
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Só que naquele mesmo bairro tinha um outro profissional e que também trabalhava com eletrônica. Só que o rapaz que estava se estabelecendo no bairro era muito correto e buscava sempre a direção de Deus em tudo o que fosse realizar. Até num simples conserto ele buscava ser justo ao cobrar.
Só que o senhor que morava no bairro há muitos anos não estava vendo o novo vizinho com bons olhos e mesmo sem conhece-lo falava mal do seu serviço só par o prejudicar. Os dias se passaram e o rapaz conseguiu abrir a loja e com isso os clientes começaram a procura-lo. Mas o senhor que o via como concorrente logo resolveu armar um plano para prejudica-lo.
Quando um cliente foi procura-lo para consertar o aparelho de som, ele tirou uma peça e falou que o aparelho não tinha mais conserto. Então, o cliente foi até a loja do rapaz que tinha acabo de se mudar e disse que estava vindo da outra loja e que o dono olhou o aparelho de som e disse que não tinha mais conserto.
Então aquele jovem pediu para ficar com o aparelho por uns dias para olhar melhor. Assim que ele olhou, viu que o que faltava era uma peça simples e que não havia motivo para o outro profissional ter dito que não tinha defeito. Sem entender a atitude do outro profissional, o jovem orou e pediu direção a Deus.
No dia seguinte, ele foi até o estabelecimento dele e contou o que aconteceu e perguntou o que o tinha levado a dizer que o aparelho não tinha conserto? Foi quando o senhor logo perguntou: “você contou para o dono do aparelho qual é o defeito”? Então o rapaz disse que não. Pois não via necessidade de contar que não era nada grave e que o aparelho só precisava de uma peça simples.
Então o senhor pediu desculpas e disse que quando o viu chegar no bairro ficou com medo da concorrência e que tinha feito isso para saber como ele reagiria. E naquele momento viu que o tinha visto de forma errada.
Pois se a situação fosse ao contrário, ele iria contar para o cliente que quem disse que o aparelho não tinha mais jeito não é um bom profissional. Muitas vezes quando olhamos alguém com desconfiança, é porque não confiamos em nós mesmos.
Por Suzane Ferreira
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