O orixá Exu, associado ao diabo pelos mal informados sobre a doutrina das religiões de matriz africana, é uma entidade ligada à comunicação.
No sincretismo, Exu é Santo Antônio; homenageado no dia 13 de junho.
O seu dia da semana é a segunda-feira. As cores deste orixá são o vermelho e o preto, porém, vale registrar que não só estas são as cores que representam todas as qualidades de Exus. Aqueles cujo o ambiente vibracional é a "calunga pequena", conhecida como cemitério, o amarelo está incluso nesta associação entre o orixá e as cores.
No contexto da doutrina religiosa, a combinação das cores depende do ambiente de atuação da energia do Exu, que não é só nas encruzilhadas como popularmente é sabido.
Assim como Ogum, que dentro da lenda ioruba é irmão de Exu, todos os ambientes do planeta Terra são ambientes vibracionais de Exu.
Ogum está relacionado ao movimento.
Movimento e comunicação são importantes pilares da existência humana, se considerarmos o nosso papel individual neste processo que demanda o progresso do espírito.
Segundo a lenda Iorubá, quando Olorum, o Senhor do Infinito, atribuiu à Obatalá a criação do Aiê (terra), Exu foi designado a ser o mensageiro de Obatalá que, no sincretismo, é Deus. Exu teria acesso livre aos dois mundos durante este processo de criação. A ele foi dada a habilidade de transitar entre o "céu e a terra" para levar as informações até Obatalá sobre tudo que acontecia durante a "construção" do Aiê.
Por não ser um orixá diretamente ligado, especificamente, a nenhum ambiente da natureza como os demais orixás, e por ter se familiarizado com o ambiente material, Exu se recusou a voltar para o mundo espiritual, preferindo usufruir das ofertas promissoras da vida mundana, após a criação do mundo ter sido concluída.
Culminando com o seu poder de transitar entre os dois espaços, foi atribuído à Exu os prazeres da carne, e o sexo foi incluído neste pacote de prazeres, o que acabou por rotulá-lo como a energia que representa as orgias e excessos do homem, tais como, além do sexo, bebidas, drogas e a malandragem como forma de garantir que estes prazeres pudessem ser mantidos com a permanência da sua energia na Terra.
Particularmente, prefiro interpretar Exu, de forma bem sucinta, como o oculto, o lado oprimido e subjugado do ser humano. Se tudo na vida tem dois lados, o ser humano não ficaria de fora desta dualidade.
No sincretismo, Exu é Santo Antônio; homenageado no dia 13 de junho.
O seu dia da semana é a segunda-feira. As cores deste orixá são o vermelho e o preto, porém, vale registrar que não só estas são as cores que representam todas as qualidades de Exus. Aqueles cujo o ambiente vibracional é a "calunga pequena", conhecida como cemitério, o amarelo está incluso nesta associação entre o orixá e as cores.
No contexto da doutrina religiosa, a combinação das cores depende do ambiente de atuação da energia do Exu, que não é só nas encruzilhadas como popularmente é sabido.
Assim como Ogum, que dentro da lenda ioruba é irmão de Exu, todos os ambientes do planeta Terra são ambientes vibracionais de Exu.
Ogum está relacionado ao movimento.
Movimento e comunicação são importantes pilares da existência humana, se considerarmos o nosso papel individual neste processo que demanda o progresso do espírito.
Segundo a lenda Iorubá, quando Olorum, o Senhor do Infinito, atribuiu à Obatalá a criação do Aiê (terra), Exu foi designado a ser o mensageiro de Obatalá que, no sincretismo, é Deus. Exu teria acesso livre aos dois mundos durante este processo de criação. A ele foi dada a habilidade de transitar entre o "céu e a terra" para levar as informações até Obatalá sobre tudo que acontecia durante a "construção" do Aiê.
Por não ser um orixá diretamente ligado, especificamente, a nenhum ambiente da natureza como os demais orixás, e por ter se familiarizado com o ambiente material, Exu se recusou a voltar para o mundo espiritual, preferindo usufruir das ofertas promissoras da vida mundana, após a criação do mundo ter sido concluída.
Culminando com o seu poder de transitar entre os dois espaços, foi atribuído à Exu os prazeres da carne, e o sexo foi incluído neste pacote de prazeres, o que acabou por rotulá-lo como a energia que representa as orgias e excessos do homem, tais como, além do sexo, bebidas, drogas e a malandragem como forma de garantir que estes prazeres pudessem ser mantidos com a permanência da sua energia na Terra.
Particularmente, prefiro interpretar Exu, de forma bem sucinta, como o oculto, o lado oprimido e subjugado do ser humano. Se tudo na vida tem dois lados, o ser humano não ficaria de fora desta dualidade.
O uso feito deste lado "crítico" da espécie humana, bem como a proporção, a frequência e as razões que levam o indivíduo a ultrapassar os limites determinados pelas regras sociais está diretamente ligado ao momento pessoal, ao caráter, aos valores, a educação, ao psíquico, ao equilíbrio emocional entre outros aspectos que influenciam e permeiam o comportamento humano quando consideramos não o conveniente para o coletivo, exclusivamente, mas o potencial da espécie para se moldar, diversificar e enfrentar desafios, dadas as suas carências, dificuldades e provações.
Pautada na lenda, proponho uma reflexão com a seguinte pergunta: por que razão foi permitida, pela força maior da criação, a presença deste orixá, através da sua energia, na civilização terráquea?
Podemos citar como características dos filhos de cabeça de Exu o bom humor, o jeito extrovertido, a facilidade na adaptação a qualquer ambiente, a facilidade na comunicação e o desprendimento, na prática, no trato do desejo sexual.
A referência é sempre uma via que proporciona aprendizado, enriquece a escolha e favorece a compreensão do movimento da vida no mundo.
Laroiê!
Pautada na lenda, proponho uma reflexão com a seguinte pergunta: por que razão foi permitida, pela força maior da criação, a presença deste orixá, através da sua energia, na civilização terráquea?
Podemos citar como características dos filhos de cabeça de Exu o bom humor, o jeito extrovertido, a facilidade na adaptação a qualquer ambiente, a facilidade na comunicação e o desprendimento, na prática, no trato do desejo sexual.
A referência é sempre uma via que proporciona aprendizado, enriquece a escolha e favorece a compreensão do movimento da vida no mundo.
Laroiê!
Por Graça Leal
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